Wylinka capacita rede de incubadoras para promover empreendimentos inovadores

O Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) atuou em parceria com a Wylinka em um projeto de implementação de um novo posicionamento da Rede de Incubadoras Nascente, para o atendimento de negócios de impacto e consolidação de seus processos de gestão alinhados ao Cerne – modelo de referência para a melhoria de incubadoras de diferentes tamanhos e setores. Executado entre 2021 e 2022, em sete campus de atuação da instituição, o projeto capacitou cerca de 20 agentes de inovação e desenvolveu uma metodologia personalizada para a rede.

Nascente prioriza negócios de impacto

Realizado entre 2021 e 2022, o projeto com a rede de incubadoras Nascente deu prioridade aos negócios de impacto, trabalhando desde os processos alinhados ao Cerne até a modelagem dos negócios e a formação dos empreendedores de forma ampla. A iniciativa foi dividida em três etapas que resultaram em:

Wylinka capacita rede de incubadoras para promover empreendimentos inovadores

Na terceira etapa do programa, a equipe da Wylinka também criou e testou com o time da Nascente um modelo de acompanhamento das empresas incubadas. Nesse processo, foi desenvolvido um Guia da Jornada de Incubação com 46 ferramentas que foram usadas no acompanhamento. Essa gestão do conhecimento vai permitir à Nascente replicar esse modelo de acompanhamento e melhorar a qualidade dos serviços entregues às suas incubadas.

Padronizando para impactar positivamente

O Cerne é um modelo de referência para a melhoria dos resultados das incubadoras de diferentes tamanhos e setores de atuação. Seu objetivo é oferecer uma plataforma de soluções para ampliar a capacidade das incubadoras em gerar empreendimentos inovadores bem sucedidos.

Dessa forma, o projeto com a rede de incubadoras Nascente, surgiu com o objetivo  de alinhar a rede a esse processo possibilitando que os negócios atendidos pelos núcleos escalem e pivotem de forma adequada. A ideia é promover o melhoramento do impacto da Rede, acarretando no desenvolvimento regional. 

 

Jornada de sucesso

Porém, promover essa mudança não é algo simples. Por isso, o projeto executado em sete campus da instituição – Belo Horizonte, Curvelo, Leopoldina, Araxá, Divinópolis, Timóteo e Nepomuceno – foi dividido em três etapas: Estratégia, posicionamento de impacto e Gestão de Resultados; Engajamento e sensibilização interna; e Construção de novas conexões externas.

Wylinka capacita rede de incubadoras para promover empreendimentos inovadores

O primeiro passo foi realizar um diagnóstico para avaliar o momento atual da Incubadora, para isso foi criado uma escala com três níveis de maturidade: Nascente, Estruturando e Maduro. Esse processo permitiu identificar o nível de maturidade da própria rede. Após esse conhecimento foram realizadas entrevistas e workshops para construir o planejamento estratégico e as ações a serem realizadas. Durante as reuniões estratégicas também foram abordados temas como a teoria da mudança e a definição de métodos a serem implementados com os gestores das incubadoras.

Já na fase dois (Engajamento e sensibilização interna) a equipe focou-se no Cerne. A ideia era entender todo o processo identificando pontos chaves, por meio de análises, e a partir disso construir processos eficazes e adequados às demandas da Rede.  

Por fim, a fase três (Construção de novas conexões externas) buscou consolidar e testar a metodologia de incubação. Para isso, além das reuniões de alinhamento e de feedbacks sobre a ferramenta, foram realizados dois pilotos para verificar a eficácia da Jornada de Incubação, bem como do Guia. 

O primeiro testou o marco zero da Jornada de Incubação e teve como foco as incubadas com menor nível de maturidade (nascente) – público predominante da Rede. Nessa fase, as incubadas estão entrando nesse universo e precisam de capacitação para entenderem não apenas os processos de empreendedorismo, mas se entenderem como um negócio também. Ao todo 3 projetos da rede Nascente foram apoiados com 16 horas de capacitações, 19 mentorias e mais de 4 horas de planejamento e processamento.

Já o segundo piloto objetivou promover uma revisão e validação das ferramentas das fases 1, 2 e 3 da Jornada de Incubação. Para isso, foram realizadas 6 oficinas e 11 empreendedores convidados participaram.

 

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