Impacto e Ciência

Wyshots #4: o que há de errado na ciência atual.

31/julho/2016

Wyshots #4: o que há de errado na ciência atual.

É muito difícil fazer ciência hoje em dia. O motivo? Como um bom cientista responderia — é mais complexo do que uma resposta determinística. No Wyshots de hoje, nós, da Wylinka, organizaremos alguns textos super interessantes sobre o tema, trazendo alguns desafios da ciência atual, problemas na sua relação com o cotidiano da sociedade e formas de argumentação que deturpam o pensamento crítico das pessoas. Dentre os problemas você vai encontrar problemas ligados à superficialidade da abordagem midiática, má distribuição de recursos, estruturas de equipes mal gerenciadas, mentalidade científica que não preza pela replicação de estudos, modelo falho de avaliação por pares entre outros. Agora é a hora de mergulhar nas críticas e soluções!

wyshots4

(Como vocês já sabem, o Wyshots é uma série de textos na qual organizamos diversos conteúdos em torno de uma temática para que nossos leitores possam imergir nos links de maneira rápida, organizada e bem curada! Uma dica: use o app Pocket para ir salvando os textos que aqui indicamos — caso não consiga ler tudo de uma vez só, conseguirá criar uma lista offline de leitura futura no aplicativo. Clique nos títulos para ser direcionado aos links! Fonte da imagem: https://unsplash.com/photos/rmWtVQN5RzU)
Primeiro texto: não cometerás nenhuma dessas 24 falácias lógicas.
Antes de mergulhar em pontos relacionados diretamente à pesquisa científica e ao papel do cientista, é importante reforçar o aspecto da criticidade no pensamento científico. Pelo fato de muitos cientistas e membros da comunidade científica não possuírem domínio das habilidades de argumentação, ainda há o uso de uma construção lógica bastante superficial tanto da parte de quem produz quanto da parte de quem consome ciência. Consumir ciência é para todos, e, portanto, é fundamental que se conheça essas 24 falácias lógicas. Ao navegar por essa leitura, tente refletir sobre o tanto de vezes que não já vivenciou o uso dessas falácias no seu dia-a-dia.

Segundo texto: O cientista e a síndrome de Cassandra: o dia em que a política me calou.
Shampoos que alteram o DNA do cabelo, dietas e alimentos milagrosos, terapias alternativas etc. Tais abordagens são consideradas como insanas nos ambientes de pesquisa séria, mas infelizmente os cientistas se calaram e muita coisa ruim aconteceu. Quer mergulhar nesse conteúdo? Leia o texto, é incrível.

Terceiro texto: The 7 biggest problems facing science, according to 270 scientists.
Um ótimo estudo envolvendo mais de 200 cientistas para tentar entender os grandes problemas que entravam o avanço da ciência. O mais interessante é que o estudo vai além, propondo soluções e boas práticas que tem sido implementadas pelo mundo. A leitura é profunda e deveria ser considerada obrigatória para todos que tem como missão fazer avançar o desenvolvimento tecnológico-científico de um lugar. Na verdade, todos deveriam ler esse texto para entender os desafios da ciência e pensar em como ajudar.

Quarto texto: “Talvez o próximo Einstein esteja morrendo de fome na Etiópia”
Como incentivar a ciência? Incentivando a educação e a formação do pensamento científico na base. O grande físico Neil deGrasse Tyson aborda esse ponto de maneira muito rica nessa entrevista. Recomendamos, inclusive com esse trecho sobre economias que deixam de investir em pesquisa de base:

“Se as pessoas não querem mais, está bem, mas então não podem se queixar de que a economia não seja tão competitiva como outras da Europa ou do resto do mundo. Eu perguntaria: vocês têm feiras de ciência onde os estudantes fazem seus projetos e recebem reconhecimento por pensar de forma científica sobre o mundo? Por exemplo, agora estamos no festival Starmus. Eu me pergunto onde estão as grandes empresas que deveriam estar apoiando um evento assim. Possivelmente, acreditam que isso não é importante. Estão erradas. Isso é importante para todo mundo, para seu futuro, incluído o econômico. Você pode escolher não fazê-lo, mas irá a reboque do resto do mundo, dos que inventam. Suas doenças serão curadas graças aos esforços de pesquisa de outros países. Não há nada de ruim nisso, mas você terá de pagar o preço.”

Por fim, encerramos com uma excelente — e polida — resposta no Quora sobre prodígios e fenômenos da ciência e da tecnologia, que são apresentados como deuses e acabam sendo emocionalmente e pessoalmente prejudicados, tornando-se figuras midiáticas ao invés (sim, ao invés) de reais transformadores:

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Esperamos ter sido úteis no desenvolvimento de criticidade e pensamento científico! Acompanhe mais a Wylinka no facebook: https://www.facebook.com/wylinka/

Because when you rock, #wyrock!

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