Ouro em inovação: 7 tecnologias por trás das Olímpiadas
Ouro em inovação: 7 tecnologias por trás das Olímpiadas
Há alguns anos, uma notícia já anunciava o nível de inovação que veríamos nas olímpiadas: a decisão do Comitê Organizador por utilizar lixo eletrônico na produção das medalhas. Isso mesmo — para quem não sabia, todas as medalhas são feitas com partes de celulares, notebooks e outros reciclados. Dada a nossa paixão por inovação e tecnologia, resolvemos aqui na Wylinka fazer um apanhado de tecnologias e trazer para todo mundo que nos acompanha aqui na Deep. Então, sem mais delongas, vamos à lista. =)
1. Guias robotizados em aeroportos
Aos poucos que tiveram acesso às Olimpíadas, a recepção já acontece no desembarque do aeroporto. Robôs recepcionam os viajantes oferecendo guia, tradução da comunicação em japonês e até mesmo atuando na segurança de forma a evitar comportamentos indesejáveis por parte de turistas e frequentadores.
Conheça mais os responsáveis pela implementação, do Haneda Robotics Lab, clicando aqui.
2. Para entrar, somente com reconhecimento facial
Para mais de 300.000 pessoas credenciadas entrando e saindo pelos espaços, um controle de entrada e saída com distanciamento social só seria possível com bastante tecnologia. E foi aí que entraram a gigante NEC (fabricante de eletrônicos Japonesa) e Intel em uma parceria para controle de entrada baseado em um totem com reconhecimento facial e registro por NFC dos cartões credenciados.
Conheça mais o controle de segurança clicando aqui.
3. Transporte autônomo de atletas e comitês
E, dentro da Vila Olímpica, mais uma novidade: um E-Pallete, aposta de veículo autônomo da Toyota cuja finalidade é garantir o transporte de pessoas pelas cidades sem a necessidade de motoristas. A mini-van da japonesa pode levar até 20 pessoas, e o plano de longo prazo é que seja um veículo multi-funcional, com diversas possibilidades de uso: oficina ambulante, pizzaria, transporte de cargas, escritório móvel e muito mais.
Para conhecer mais o projeto Toyota E-Pallete, clique aqui.
4. Gandulas robotizados
Como parte dos esforços voltados ao distanciamento social, robôs estão sendo utilizados para cumprir algumas funções antes ocupadas por gandulas: reposição de bolas, distribuição de toalhas e mais. Talvez você já deva ter visto, mas os pequenos carros, também produzidos pela Toyota, dão suas caras durante algumas transmissões cumprindo com as funções dos gandulas. Em um tweet recente, o Comitê Organizador apontou o uso dos mini-veículos na reposição de bolas durante partidas de Rugby.
Clique aqui para mais sobre os veículos autônomos da Toyota nas Olimpíadas.
5. 3DAT: rastreamento 3D de atletas
Essa possivelmente você já notou: o volume de dados e a qualidade dos replays aumentou consideravelmente na Tóquio 2020. Por trás disso há uma parceria entre Intel e Alibaba para o rastreamento 3D de atletas, o que permite captura de dados em detalhes, entendimento dos movimentos e trazer todo tipo de insight baseado em dados para fãs e treinadores. Câmeras e outros dispositivos ainda auxiliam em decisões de juízes, tira-teimas e acompanhamento de recordes em tempo real.
6. Câmeras para experiências em VR
Com os óculos de Realidade Virtual cada vez mais presentes nas dinâmicas de entretenimento das pessoas, o Comitê Organizador apostou em acompanhar a tendência. Novamente liderada pela Intel, a iniciativa contou com a presença de diversas câmeras que capturam uma experiência completa e permitem que usuários de óculos de Realide Virtual possam vivenciar as Olimpíadas de maneira imersiva e em 360º. Além da imersão em VR, a transmissão em 4K e outras apostas em Realidade Aumentada estarão presentes na Tóquio 2020.
Clique aqui para conhecer mais as modalidades que contam com imersão em VR e afins.
7. Arte inspirada em movimentos, mas feita por robôs
Para fechar, o projeto “The Constant Gardeners” acompanha todas as modalidades e gera imagens baseadas nos movimentos de atletas em um grande jardim de pedra. Os braços robóticos, que já têm infinitas aplicações industriais, foram pensados pelo artista Jason Bruges e decoram os jogos olímpicos de maneira inusitada e marcante.
Conheça o projeto clicando aqui.
Conclusões
Para muitos, o uso de tais tecnologias pode ser visto como desperdício, mas sabemos de outras experiências que essas oportunidades são um campo fértil para P&D e para estressar fronteiras tecnológicas com aplicações inúmeras no futuro. Um exemplo é a Formula 1, cujas tecnologias possuem diversos desdobramentos na saúde, como no cuidado infantil.
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